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Após oito anos, destroços de avião da Ala 4 são encontrados

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Eva Terezinha Alves (Divulgação) 

*Matéria atualizada às 9h do dia 24 de abril de 2020

Militares da Ala 4 (atual denominação da Base Aérea de Santa Maria) foram, nesta quinta-feira, a Zortéa - na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul - buscar destroços de um avião A1 (AMX) que caiu em 2012 no local. O acidente da aeronave, que pertencia ao 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (1º/10º GAv), o Esquadrão Poker, sediado em Santa Maria, provocou a morte do capitão aviador André Ricardo Halmenschlager, de 33 anos.

Parte da fuselagem estava submersa e só foi possível ser vista em função da estiagem e da consequente redução do nível da água na Usina Hidrelétrica Machadinho, onde aconteceu o acidente. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira, em Brasília, para saber para onde os destroços foram levados. O material está sendo transportado para a Ala 4, de Santa Maria.

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À época, Halmenschlager tinha a missão de fazer um reconhecimento do local. Ele decolou de Santa Maria por volta das 8h30min e voltaria à cidade às 10h. Ele voava entre 66 e 166 metros do solo. Contudo, durante a operação, o piloto colidiu em uma torre de transmissão de energia elétrica. O corpo foi localizado pelos bombeiros na mata que fica às margens da barragem, perto do paraquedas, por volta das 10h30min. Ele chegou a ejetar antes que o avião atingisse o solo, mas não resistiu aos ferimentos. Parte dos destroços foi parar no rio. Dois helicópteros Black Hawk, sediados em Santa Maria, saíram da cidade para ajudar nas buscas, mas, quando chegaram ao local, o piloto já havia sido encontrado sem vida.

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A perícia, posteriormente, feita com base em pedaços da aeronave que foram resgatados, constatou que o avião estava em perfeitas condições. Porém, depois do acidente, a Aeronáutica mudou procedimentos quanto a voos baixos.

- Em voos como aquele, as aeronaves voam baixo para fazer o reconhecimento do local. Esse é um procedimento que já foi modificado no esquadrão. Além disso, a Aeronáutica está modernizando as aeronaves, com a aquisição de sensores mais modernos - explicou, à época, o antigo comandante da Ala 4, David Alcoforado.

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